Sintomas respiratórios


Especialista em Pneumologia em Campinas

O Dr. Marcelo Schweller é médico pneumologista em Campinas e está à sua disposição para investigar e tratar sintomas respiratórios como tosse, pigarro, cansaço, falta de ar, dor no peito, dor nas costas e chiado no peito, entre outros. Conheça aqui um pouco mais sobre esses importantes sintomas.

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Especialista em Pneumologia em Campinas

Pneumologia e Sintomas Respiratórios

CRM 107.898 - RQE 87.771

No consultório de pneumologia, encontramos diariamente uma série de sintomas respiratórios, que são aqueles relacionados ao que chamamos de vias aéreas. Os sintomas mais comuns são a tosse (junto com o pigarro e o catarro) e a falta de ar (ou cansaço, intolerância aos esforços), mas existem muitos outros, como a dor no peito ou nas costas, e o chiado no peito. Eles podem vir sozinhos ou associados uns aos outros. Os sintomas, a forma como se mostram e a sequência em que apareceram nos ajudam a descobrir qual a origem do problema e depois a propor um tratamento. Quando necessário, pedimos exames para entender melhor do que se trata.

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Tosse

A tosse é um dos sintomas respiratórios mais comuns. Todos os dias atendo, no consultório, pacientes que estão com tosse. A importância desse sintoma é que pode ser um indicador da presença de doenças, além de trazer bastante incômodo a quem tosse e até às pessoas que estão por perto.


A tosse pode ser seca ou com expectoração (catarro, secreção). As características da tosse e da expectoração (quantidade, coloração) são dicas para entendermos melhor qual a origem do problema. Nunca tomamos uma decisão baseados em uma informação só, então quanto mais você explicar sobre o que tem, maior é a chance de acertarmos o tratamento.


Ao conversar com alguém que tem tosse, uma das primeiras informações que quero descobrir é há quanto tempo esse sintoma está presente. Isso é fundamental porque, dependendo da duração do sintoma, pensarei em causas diferentes.


Quando a tosse está presente há menos de 3 semanas, chamamos de tosse aguda. Nessa situação, o mais frequente é termos uma infecção respiratória, e as possibilidades são muitas: resfriado comum, gripe, COVID, sinusite, pneumonia. A origem dessas infecções são os vírus ou as bactérias, na maioria dos casos.


Se a tosse dura mais de 8 semanas, chamamos de tosse crônica. Existem 3 causas principais de uma tosse que dura tanto tempo assim: asma, sinusite crônica e refluxo gastroesofágico. Essas doenças são tão comuns que podem até estar associadas, mas todas elas têm tratamentos que costumam ser muito eficazes. Quando a pessoa tem histórico de tabagismo, pensamos também em outras causas para a tosse. Além disso, no Brasil precisamos sempre lembrar da Tuberculose como uma causa de tosse persistente.


Mas e se a tosse tem duração entre 3 e 8 semanas? É o que chamamos de tosse subaguda. Aqui, uma causa frequente é a tosse pós infecciosa, que é quando a pessoa teve uma infecção, já melhorou, mas a tosse persistiu. Isso não costuma ser grave, mas é importante ser avaliado pelo médico, já que nem sempre é esse o diagnóstico. É só lembrar que todas as causas de tosse crônica um dia tiveram menos de 8 semanas.


Quando procurar um pneumologista por causa de tosse, tente levar as seguintes informações, para que o diagnóstico e tratamento sejam melhores:


  • A tosse está presente há quanto tempo?
  • Ela é seca ou tem expectoração?
  • Quais as características do catarro?
  • A tosse é pior em algum horário do dia?
  • O que faz a tosse piorar ou melhorar?
  • A tosse está sempre presente ou vai e volta?
  • Há outros sintomas associados?
  • Já havia alguma doença previamente?
  • Antes da tosse começar, houve uma gripe ou outra doença desse tipo?
  • Quais as medicações em uso?
  • Há consumo de cigarros?


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Falta de ar

A falta de ar é o sintoma respiratório que traz mais preocupação às pessoas, pois quando o ar falta as pessoas sempre pensam que se trata de algo grave. Nós, médicos, chamamos esse sintoma de dispneia, mas você pode chamar de falta de ar, cansaço, fadiga, dificuldade de fazer esforços. Cada pessoa sente de uma forma.


Na medicina, dificilmente temos um sintoma que já diz o que a pessoa tem. É necessário conversar com o médico, que também vai te examinar, e às vezes pedir exames para entender melhor, Isso é necessário exatamente porque há muitas causas de falta de ar. Para simplificar, podemos pensar em causas do coração, causas dos pulmões e outras (como anemia, doenças da tireoide e ansiedade, por exemplo). 


Você pode ter a curiosidade de saber como o médico diferencia causas pulmonares, cardíacas e outras. Isso é bem complexo, mas na consulta conversamos e examinamos para encontrar sintomas e sinais que indiquem maior probabilidade de uma ou de outra. A presença de outras doenças, a história familiar, a idade e o uso de cigarros também contribuem para esse raciocínio. Em alguns casos são necessários exames para chegar a uma conclusão.


São muitas as doenças pulmonares que podem causar falta de ar. Entre as mais comuns estão
asma (que muitas pessoas chamam de bronquite) e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC (que muitas pessoas chamam de enfisema). Há também causas menos comuns, como a fibrose pulmonar, a hipertensão pulmonar, e outras.


Se você perceber que a dificuldade respiratória começou recentemente e é muito intensa, com dificuldade para falar, para fazer qualquer movimento, ou até que está difícil permanecer acordado, possivelmente se trata de uma urgência. Entre em contato imediato com seu médico ou procure atendimento de emergência em um pronto socorro, por exemplo. 


Quando procurar um pneumologista por causa de falta de ar, tente levar as seguintes informações, para que o diagnóstico e tratamento sejam melhores:

  • A falta de ar está presente há quanto tempo?
  • Piora aos esforços?
  • Há alguma posição que faz a falta de ar melhorar ou piorar?
  • Há outras coisas que melhoram ou pioram a falta de ar?
  • A falta de ar é pior em algum horário do dia?
  • A falta de ar está sempre presente ou vai e volta?
  • Há outros sintomas associados?
  • Já havia alguma doença previamente?
  • Quais as medicações em uso?
  • Há consumo de cigarros?


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Dor no peito ou nas costas

Quando alguém sente uma dor no peito ou nas costas, mas principalmente no peito, logo pensa que pode ser algo grave, do coração ou dos pulmões. A dor torácica, como nós médicos a chamamos, é um sintoma extremamente comum, tanto nos consultórios como em unidades de atendimento de emergência. 


Assim como no caso dos outros sintomas respiratórios, existe uma série de causas possíveis para a dor torácica. Para imaginar o número de possibilidades, é só pensar em tudo que está no tórax e pode doer.
Pele, músculos, ossos, coração, artérias e outras estruturas. E cada um desses pode doer por vários motivos, o que dá uma ideia desse número.


Talvez você tenha estranhado que eu não coloquei os pulmões na lista de estruturas do tórax que podem doer. Não foi esquecimento, eu não coloquei mesmo, porque os pulmões não doem. Mas existe ao redor deles a
pleura, composta por duas finas camadas que recobrem os pulmões, e a pleura sim pode doer.


Assim, se houver uma doença na pleura, ou se a doença pulmonar chegar na pleura, podemos ter dor no peito ou nas costas por causa disso. Por exemplo, uma pneumonia pode ou não causar dor torácica. A dor talvez esteja presente nos casos em que a inflamação da pneumonia chegou na pleura.


Acredito que você, que está lendo essa explicação, provavelmente está pensando então em como o médico diferencia uma causa de dor da outra. O primeiro passo é, sem dúvida, fazer uma série de perguntas para entender as características da dor. Dependendo da localização, intensidade, tipo de dor, se ela “anda” para algum lugar, o que a faz piorar ou melhorar, e de outros dados, o médico vai chegando mais perto de descobrir a causa.


Além disso, é fundamental entender o restante da saúde de cada paciente para chegarmos a uma conclusão sobre a causa da dor. Por exemplo, a idade, as doenças que a pessoa já tinha, a exposição ao cigarro e os antecedentes familiares também podem indicar maior chance de uma causa ou outra.


Quando procurar um pneumologista por causa de dor no peito ou nas costas, tente levar as seguintes informações, para que o diagnóstico e tratamento sejam melhores:

  • Exatamente onde é a dor?
  • Ela fica só nesse lugar ou “anda” para outros lugares?
  • Ela pode ser localizada com um dedo ou é mais difícil de apontar?
  • A dor está presente há quanto tempo?
  • Piora aos esforços, quando você caminha por exemplo?
  • Piora quando você enche o peito de ar?
  • Piora quando movimenta o corpo ou os braços?
  • Há alguma posição que faz a dor melhorar ou piorar?
  • A dor é intensa ou é um incômodo mais leve?
  • Há outros sintomas associados?
  • Já havia alguma doença previamente?
  • Quais as medicações em uso?
  • Há consumo de cigarros?
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Chiado no peito

O chiado no peito pode ser percebido pelo próprio paciente, por alguém que está perto, ou apenas pelo médico, durante a consulta, quando vai fazer a ausculta dos pulmões com o estetoscópio. Podemos entender o chiado como um ruído, um tipo de barulho anormal na respiração da pessoa. 


Existem tipos diferentes de chiado, com causas diferentes. No entanto, o mais comum é que apareçam no que chamamos de doenças pulmonares obstrutivas. As duas mais importantes são a
asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica, que chamamos de DPOC.


Nessas doenças existe uma redução do espaço onde ocorre a passagem do ar, nos brônquios, e isso pode fazer com que apareça o chiado. Ele pode acontecer quando você puxa o ar, mas é mais comum quando você solta o ar.


Apesar de existirem outros tipos, há duas formas mais comuns de chiado. O ronco, que é um ruído mais grosseiro, parecido mesmo com um ronco, e o sibilo, que é um chiado bem mais fino, musical, parecido com um apito ou um miado de gato. Quando estão presentes, indicam que a passagem do ar, principalmente a saída do ar, não está normal, e são muito sugestivos de asma ou DPOC.


Um ponto extremamente importante é que o chiado no peito deve servir ao paciente e ao médico como um indicativo de que há algo que precisa ser melhor controlada. Não é normal ter chiado, e sua presença deve te levar a procurar o atendimento de um médico pneumologista.

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Exames que faço no consultório

Os exames complementares podem nos ajudar a fazer um diagnóstico e a planejar o tratamento. Veja abaixo os exames que eu mesmo faço no consultório quando são necessários.

Exame de espirometria em Campinas

Exame de espirometria em Campinas

O exame de espirometria também é conhecido como prova de função pulmonar. Com ele, podemos avaliar vários parâmetros da sua capacidade pulmonar, como a quantidade e a força com que você consegue soprar o ar. Isso ajuda a entender a causa dos sintomas respiratórios como falta de ar e tosse.

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Exame de oximetria de pulso em Campinas

Exame de oximetria de pulso em Campinas

O exame de oximetria de pulso é um procedimento simples, realizado com um aparelho chamado oxímetro ou saturímetro.  Com ele, podemos avaliar a quantidade de oxigênio transportada pelo sangue. Isso nos permite reconhecer situações mais graves, em que já há redução da oxigenação.

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RETORNO E ACOMPANHAMENTO INCLUSOS NO VALOR DA CONSULTA

Ao realizar uma consulta particular comigo, presencial ou por telemedicina, estão inclusos no valor da consulta um retorno em até 30 dias e meu acompanhamento de perto nos dias seguintes à consulta. Isso nos permite avaliar a resposta ao tratamento e o resultado de exames solicitados durante a consulta.

Consulta com pneumologista em Campinas

Consulta com pneumologista em Campinas

O Dr. Marcelo Schweller oferece consulta com pneumologista em Campinas com pontualidade, atenção e cuidado. As consultas são conduzidas de forma a compreender a situação de cada paciente e oferecer um plano individualizado de tratamento e acompanhamento. Para maior comodidade, as consultas podem ser realizadas nas modalidades presencial, online ou domiciliar.

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